Porque decoramos uma árvore de Natal?

Com o findar de novembro e o princípio do mês de dezembro, a tradicional quadra do Natal volta a encher de entusiasmo homens, mulheres e crianças, embora os tempos sejam pouco favoráveis às despesas que acarreta. Apenas as crianças – por serem crianças – não sentirão as vicissitudes que batem à porta de todos nós, e a sua alegria manter-se-à bem latente e ansiosas, pelos presentes que lhes serão oferecidos.

A árvore de Natal estará presente em muitos lares, repletas de luzes e arminho. Mas, qual a razão por que decoramos uma árvore de Natal?

Existem muitas lendas e histórias de tradições acerca da árvore de Natal, mas a mais popular na Europa remonta ao século VIII, quando o bispo inglês, São Bonifácio, foi para a Alemanha com a missão de propagar a fé cristã.

Naquele país, deparou-se com um grupo de pagãos que, para celebrar o solstício de inverno, ia sacrificar um homem sob um carvalho. Zangado, São Bonifácio cortou a árvore. Este gesto ficou marcado como o triunfo do Cristianismo sobre as religiões pagãs.

A lenda conta que, no lugar do carvalho, nasceu um abeto, símbolo de paz, e que a partir daí, para se celebrar o solstício de inverno, os pagãos convertidos ao Cristianismo, passaram a pendurar decorações na árvore.

A origem das luzes nas árvores de Natal está ligada à história de Martin Luther, que foi banido da Igreja Católica. O mito conta que o clérigo passeava sozinho pelas florestas e, quando olhava para cima, via as estrelas por entre as folhagens das árvores.

Martin Luther levou então, um pequeno abeto para casa, colocou velas sobre ele e disse: "A luz de Deus brilha para todos nós, mesmo na noite mais escura. Mas, às vezes, temos de olhar para cima para vê-la".

A decoração de um abeto (ou pinheiro) tornou-se moda durante o reinado da rainha Vitória e do príncipe Alberto, que trouxe da sua terra natal este costume que se propagou a todas as partes do Mundo.

(Texto adaptado por João Vieira)

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