Quem dera a gente não sentir dor
Outro dia assisti a um filme no Netflix e me encantei com uma das frases. Dizia assim:
"Uma estrela cadente só dura um segundo,
mas você não fica feliz de pelo menos ter visto?
" E pensei que é assim mesmo.
Algumas coisas duram pouco, ou duram muito menos do que a gente gostaria.
Mas ainda assim, foi melhor elas terem existido (ainda que por pouco tempo), do que se elas nunca tivessem acontecido.
A vida é cheia de pontos finais.
Num momento ou outro encerraremos um parágrafo e começaremos outro.
Novas histórias estão prestes a ser escritas, e mesmo que haja dificuldade em virar a página,
alguns ciclos se encerrarão independente de nossa vontade.
Porém, alguns capítulos sempre terão suas linhas grifadas e sua folha marcada com um post it colorido,
sinalizando que ali reside uma memória importante.
Mesmo virando a página, alguns episódios permanecerão eternos.
E por mais breves que tenham sido, serão como estrelas cadentes,
que riscam o céu numa fração de segundo, mas nem por isso deixam de ter um significado especial.
Algumas coisas são faíscas, mas têm o dom de nos transformar.
Como quando alguém lhe sorri no meio de uma multidão ou quando você identifica o choro do seu bebê dentre tantos outros.
Seu corpo interpreta os sinais. Sua alma encontra reciprocidade.
Sua hora coincide com a hora de alguém, e mesmo que essa sincronicidade dure apenas um lapso de segundo, você será grato.
Grato por descobrir que, mesmo durando pouco, essa faísca despertou em você algo que você não sabia que existia.
E isso por si só já é tão bonito e poderoso, que faz tudo, tudo mesmo, ter valido a pena
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que está em baixo
Desejo a você um maravilhoso fim de semana..
Abraços Carinhosos
Olga Lopes
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