A ESPERA





A Espera

Ariovaldo Cavarzan


Esplendores esmaecidos de estrelas,
Celebram auroras de pirilampos,
Coreografando enredos
De eternos dons de esperar.


Retretas de passarinhos
Solfejam rapsódias 
Em coretos de sonhos,
Festejando novos tempos
De esperança e de fé.


Há corações apertados
Em pelejas de lidas,
Constritos em quimeras restadas,
Deitadas em dosséis de solidão.


Arcanjos enchem o ar de emoção,
Intuindo saudades
Em orvalho de pétalas caídas,
Regidos ao sopro da brisa fresca
de nova manhã.


Impõem-se novos atos de sinas,
Renovadas fainas de recomeçar,
Acenando bonanças guardadas,
À espera de quem as consiga alcançar.


Há nostalgias de amores perdidos,
Sorvidas em lembranças fincadas
Em refolhos de corações. 


Campinas, 16/11/2012




 







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