DANÇANDO PELA VIDA

É hora de escolher: ou fica e espera pelo que não vai mudar, ou sai da rede em que se meteu e provoca uma mudança. O medo das mudanças é de todos, não é coisa sua.

Muita gente se sente mais segura numa vida miserável, comendo migalhas, mas tendo sempre aquele "cantinho", acabando por aceitar tudo "inho". É o mundinho, o lanchinho, o sapatinho usado, o biscoitinho, o "salariozinho", o empregozinho, o chefe chatinho, o amor cheio de defeitinho. Tudo muito chatinho…

Ora, ninguém foi feito para viver de sobras! O mundo é tão vasto, tão completo, tão rico e abundante.

Olhe para fora da janela da sua "comodidade" e veja que existem sim, pessoas vivendo relacionamentos maravilhosos, morando em casas que chamam de "lar" onde reina a paz, a limpeza, o amor e a cumplicidade.

Existe, sim, muita gente vivendo a plenitude da saúde e da alegria mesmo ganhando um salário muitas vezes bem menor que o seu, pelo que não há desculpa para viver uma vida desconfortável.

Nós é quem somos os responsáveis pelas nossas conquistas e, também, pelos nossos fracassos. Por isso, nada de ficar procurando culpados lá fora. Pare diante do espelho e examine-se. Veja quanta coisa ainda nos faz suspirar, desejar, sentir falta. Pare de se achar menor ou se comparar com quem quer que seja.

Quando o novo dia raiar, ele irá abrir mil portas novas para mil pessoas decididas e dispostas a lutar pela felicidade. Seja uma delas!

Pare de esperar pela lotaria, pelo "amor idealizado", pelo emprego sonhado (porque é só dos sonhos mesmo) e vá à luta. Saia da casca, mostre-se, exiba a sua capacidade. Deite para fora a dor, a raiva e afaste as pessoas que se aproveitam das suas energias.

Limpe tudo e recomece. O bom da vida está para começar e terás, então, direito a dançar a valsa dos campeões.

Paulo Roberto Gaefke (adapt.)

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