Trago rosas no peito




Transporto em mim, oh dona dos meus dias
Toda a paixão que só ao amor concerne
Não são - vos juro - quimeras, fantasias
Nem vontade outra que a minha governe.

Trago rosas no peito que à vida pertence
Que a morte não a quero sem provar
Deste amor que me habita e que me vence
Depois de haver sulcado o largo mar.

Que forças serão estas, que bravuras,
Que inusitadamente me sustentam
De novo bem querenças e branduras?

Sinto que em mim renascem e fermentam
Novos alvores de fé nessas alturas
Que virtude confere aos que se tentam.


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Abraços Carinhosos
Olga Lopes

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