A FELICIDADE PESSOAL NÃO VEM DE GRAÇA



A FELICIDADE PESSOAL NÃO VEM DE GRAÇA
Cultivar a felicidade também dá trabalho, ela não vem de graça ou mão beijada.
É preciso primeiro ter o equilíbrio pessoal, não adianta só esperar as boas ações e a atitudes do outro. Eu também tenho que fazer a minha parte.
Nas relações interpessoais preciso deixar entrar a paz e as boas energias, nem todas arestas devo revidar, algumas devo aparar, pois muitos conflitos nascem de projeções. Muitas vezes a pessoa está nervosa com uma pessoa e desconta na gente, isto se chama projeção.
Por outro lado quando a pessoa já é perversa, de má convivência só me resta afastar no momento que ela estiver fora de si, se eu quiser continuar junto dela.
Aprendi que certos conflitos, só para separar, se evitar tocar no assunto, muito embora também eu não deva guardar sem antes expor meu ponto de vista e mágoa. Depois da catarse, deixo que o outro se vire, pense também nas atitudes e, muitas vezes voltamos a conversar normalmente, desde que não haja ofensas graves. Ultimamente tenho evitado conviver com pessoas que gostam de baixarias e escândalos. Assim evito desgaste emocional, já que não consigo responder no mesmo nível da pessoa descontrolada. Falo calmamente o que devo falar, a minha verdade também, e afasto, deixando a pessoa xingar e se desgastar sozinha, para que ela possa refletir também se quiser continuar comigo conviver.
Assim de semente em semente vou cultivando a minha felicidade, e o outro aprende a me conhecer e conviver comigo. Já conquistei tanta amizade assim. Não preciso ofender ninguém com baixaria, é só falar, esclarecer, mostrar os dois lados da moeda, para que a pessoa pense um pouco. Assim conquisto minha paz e bem estar emocional, e costumo viver bem com todos. Muitas vezes sou a mediadora da família. Assim a família não tem mágoas ou conflitos graves. A busca da felicidade pessoal é diária, pois nada é perfeito e há muitas variáveis que contribuem para que duas pessoas possam se desentender. É preciso focar no contexto da felicidade, evitando os eventos que possam causar conflitos, mas falando honestamente sobre o que me deixa triste. Assim a outra pessoa fala também, e combina-se uma solução juntos para evitar desgastes emocionais.
Autorizo a divulgar
Norma Aparecida Silveira de Moraes

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